Governo vai monitorar sua conta corrente a partir de 2,000 por mês: Saiba o que é verdade!

Imagem divulgada em Grupos de Direita, mas que falta com a verdade.

 A informação de que a Receita Federal vai monitorar as transações financeiras a partir de R$ 2 mil é falsa e desatualizada. 

Atualmente, as regras mais recentes determinam que as instituições financeiras e de pagamento devem informar à Receita movimentações superiores a R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, mas este limite é mensal e não se restringe ao Pix, abrangendo diversas operações. Além disso, em agosto de 2025, novas regras passaram a equiparar fintechs a instituições financeiras, aumentando o potencial de fiscalização.

O que realmente mudou:

Novos limites: 

A partir de janeiro de 2025, o limite para envio de informações à Receita Federal passou de R$ 2 mil para R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e de R$ 6 mil para R$ 15 mil para pessoas jurídicas.

Monitoramento abrangente: A informação não se limita ao Pix. Ela engloba todas as transações financeiras, incluindo TEDs, saques, depósitos, e operações com cartão de crédito.

Foco em fintechs: Em agosto de 2025, as fintechs foram enquadradas como instituições financeiras, o que as torna obrigadas a seguir as mesmas regras de informação à Receita, ampliando a fiscalização. 

Objetivo da Receita: A finalidade é combater a lavagem de dinheiro, a sonegação fiscal e o crime organizado, e não criar um novo imposto, conforme esclarecido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Como confirmar a informação: 

Verifique sempre os sites oficiais da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal).

Desconfie de mensagens alarmantes ou sensacionalistas que não vêm de canais oficiais.

A Receita não envia comunicados ou cobranças por meios não oficiais como WhatsApp ou redes sociais.

Em resumo: A mudança atual na fiscalização foi para aumentar os limites e incluir as fintechs, e não para iniciar o monitoramento a partir de um valor baixo como R$ 2 mil. 

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